domingo, 15 de abril de 2018

UM CONVITE PARA JANTAR NA MANSÃO DE EVELIN RAUS





AUTORA: TAUANY SILVA COSTA


Em um dia de sexta-feira, às 18:30, havia um mordomo de uma mansão que ficava na Rua Perseverança, número 31. Ele estava indo visitar sua mãe Renata. Levava doce de goiaba, frutas, leite e legumes. Ele preparou um belo almoço e uma bela salada. Ao terminar de se alimentar, ele disse para sua mãe, Renata:
- Mãe, tenho que ir para mansão trabalhar, tchau!
Quando estava na metade do caminho, ele viu duas meninas e quatro meninos. Ele ficou muito triste porque viu que os meninos e as duas meninas estavam sujos e famintos. Então resolveu perguntar:
- Vocês não tem pais?
- Sim, temos. Respondeu o menino.
- Onde vocês estão com a cabeça para ficar na rua a essa hora? Perguntou o homem.
- Mas, moço, nossos pais nos abandonaram na rua porque eles não agüentavam mais sustentar a gente!
Perguntou o homem com muita raiva:
- Mas, como pode um pai e uma mãe abandonar seus filhos, deixando largados nas ruas?! É para isso que existe o abrigo para crianças órfãs!
- Como assim, órfãs? A gente tem pai e mãe, só que eles tiveram que abandonar a gente! Disse o menino furioso.
- Tudo bem, acalme-se. Eu já estou indo embora, disse o homem.
- Não vá, disse uma das meninas, o senhor não tem como arranjar um copo de leite para o nosso irmão de dois anos, pois ele não tem o comer?
O homem observou aquelas crianças e encheu-se de compaixão.
- Acalme-se. Eu trabalho em uma mansão. Lá há muita comida. Eu posso trazer para todos vocês frutas e leite. Tenho que ir.
O homem foi para a mansão. Ao chegar lá, a dona da residência ficou desconfiada de seu mordomo porque ele estava muito nervoso e parecia preocupado. Então resolveu perguntar o que tinha acontecido. Ele contou a história das crianças e disse que estava muito preocupado com elas.
- Há mais alguma coisa? Quis saber a dona da mansão.
- Sim, tem, respondeu ele, prometi voltar rápido com frutas e leite para elas almoçarem. Então, senhora, eu posso levar isso para elas? Perguntou o mordomo.
- Sim, você pode; mas com uma condição.
- Qual, senhora?
- Que você as convide para um banquete que haverá hoje à noite aqui.
- Sim, senhora, farei isso imediatamente. Posso ir?
- Sim, vá! disse a mulher.
Ao sair da mansão levando frutas e leite para as crianças e a notícia do banquete, ele pensou “por que a senhora patroa decidiu fazer isso?”.
Na mansão, a senhora conversava consigo mesmo: “Ai, meu deus! Como o mordomo é inútil. Ele nem sabe que eu vou pegar aquelas crianças e aprisioná-las!”. Esse era o desejo mal em seu coração que falava. “Quando eu as pegar, conquistá-las-ei para que sejam meus filhos, mas primeiro tenho que dar a todas do bom e do melhor, se é isso o que elas precisam!”.
Quando chegou a hora do banquete, a senhora chamou o mordomo e lhe perguntou:
- Você já arrumou tudo para o inesperado banquete?
- Sim, senhora – respondeu ele.
- Ótimo! Pois sirva o melhor. Quero que todos comam. Quando terminar ofereça-lhes um abrigo. Eles aceitarão.
No dia seguinte, a mulher perguntou para as crianças:
- Vocês aceitam morar aqui, nessa mansão?
- Sim!!! Responderam todos.
Ela deu um cordão de ouro para cada um deles. Todos ficarão bem. O tempo passou, eles cresceram e estavam bem.
Mas, apareceram os pais deles pedindo desculpas. Foram todos perdoados.
- Eu entendo, você não teve condições de nos sustentar, mas só quero fazer uma pergunta: por que vocês nos abandonaram ao invés de nos por em um orfanato?
- Por que sim, foi a resposta.
A mulher dona da mansão mandou os pais irem embora e nunca mais voltar.
No entanto, quinze dias depois, eles decidiram voltar e pedir para a mulher da mansão deixá-los ver os filhos. Mas, o mordomo não abria o portão. A senhora contratou seguranças para matar os pais que a incomodava.
Depois de um ano, um dos garotos procurou saber o que havia acontecido com seus pais. Ele ficou sabendo de toda a verdade e resolveu contar para seus irmão. Quando a mulher soube, negou tudo e continuou mentindo. O garoto falou que eles iriam embora.
- Como assim? Quem te disse essa mentira de que eu mandei matar seus pais? Foi uma pessoa que te contou, não foi?
- Sim. Foi o homem mais puro e sincero que eu já conheci.
- Foi você, maldito mordomo?! Eu quero conversar depois com você sobre essa casa, mordomo miserável!
- Sim fui eu. O menino estava desconfiado do sumiço de seus pais, eu resolvi contar toda a verdade.
A mulher pegou o homem e o jogou contra a parede. Ele bateu a cabeça e morreu. A menina ouviu a confusão e foi ver. O homem estava morto. A menina e seus irmão mataram a mulher e ficaram com a mansão e todos os seus bens materiais.
Passou-se cinco anos e meio. Eles decidiram adotar crianças para ser seus filhos. Então tudo acabou bem e eles ficaram muito felizes.

AUTORA: TUANY SILVA COSTA
Idade: 12 anos
Cidade Marabá – PA
EMEF Felipa Serrão Botelho




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