AUTORA: TAUANY SILVA COSTA
Em
um dia de sexta-feira, às 18:30, havia um mordomo de uma mansão que ficava na
Rua Perseverança, número 31. Ele estava indo visitar sua mãe Renata. Levava
doce de goiaba, frutas, leite e legumes. Ele preparou um belo almoço e uma bela
salada. Ao terminar de se alimentar, ele disse para sua mãe, Renata:
-
Mãe, tenho que ir para mansão trabalhar, tchau!
Quando
estava na metade do caminho, ele viu duas meninas e quatro meninos. Ele ficou
muito triste porque viu que os meninos e as duas meninas estavam sujos e
famintos. Então resolveu perguntar:
-
Vocês não tem pais?
-
Sim, temos. Respondeu o menino.
-
Onde vocês estão com a cabeça para ficar na rua a essa hora? Perguntou o homem.
-
Mas, moço, nossos pais nos abandonaram na rua porque eles não agüentavam mais
sustentar a gente!
Perguntou
o homem com muita raiva:
-
Mas, como pode um pai e uma mãe abandonar seus filhos, deixando largados nas
ruas?! É para isso que existe o abrigo para crianças órfãs!
-
Como assim, órfãs? A gente tem pai e mãe, só que eles tiveram que abandonar a
gente! Disse o menino furioso.
-
Tudo bem, acalme-se. Eu já estou indo embora, disse o homem.
-
Não vá, disse uma das meninas, o senhor não tem como arranjar um copo de leite
para o nosso irmão de dois anos, pois ele não tem o comer?
O
homem observou aquelas crianças e encheu-se de compaixão.
-
Acalme-se. Eu trabalho em uma mansão. Lá há muita comida. Eu posso trazer para
todos vocês frutas e leite. Tenho que ir.
O
homem foi para a mansão. Ao chegar lá, a dona da residência ficou desconfiada
de seu mordomo porque ele estava muito nervoso e parecia preocupado. Então
resolveu perguntar o que tinha acontecido. Ele contou a história das crianças e
disse que estava muito preocupado com elas.
-
Há mais alguma coisa? Quis saber a dona da mansão.
-
Sim, tem, respondeu ele, prometi voltar rápido com frutas e leite para elas
almoçarem. Então, senhora, eu posso levar isso para elas? Perguntou o mordomo.
-
Sim, você pode; mas com uma condição.
-
Qual, senhora?
-
Que você as convide para um banquete que haverá hoje à noite aqui.
-
Sim, senhora, farei isso imediatamente. Posso ir?
-
Sim, vá! disse a mulher.
Ao
sair da mansão levando frutas e leite para as crianças e a notícia do banquete,
ele pensou “por que a senhora patroa decidiu fazer isso?”.
Na
mansão, a senhora conversava consigo mesmo: “Ai, meu deus! Como o mordomo é
inútil. Ele nem sabe que eu vou pegar aquelas crianças e aprisioná-las!”. Esse
era o desejo mal em seu coração que falava. “Quando eu as pegar,
conquistá-las-ei para que sejam meus filhos, mas primeiro tenho que dar a todas
do bom e do melhor, se é isso o que elas precisam!”.
Quando
chegou a hora do banquete, a senhora chamou o mordomo e lhe perguntou:
-
Você já arrumou tudo para o inesperado banquete?
-
Sim, senhora – respondeu ele.
-
Ótimo! Pois sirva o melhor. Quero que todos comam. Quando terminar ofereça-lhes
um abrigo. Eles aceitarão.
No
dia seguinte, a mulher perguntou para as crianças:
-
Vocês aceitam morar aqui, nessa mansão?
-
Sim!!! Responderam todos.
Ela
deu um cordão de ouro para cada um deles. Todos ficarão bem. O tempo passou,
eles cresceram e estavam bem.
Mas,
apareceram os pais deles pedindo desculpas. Foram todos perdoados.
-
Eu entendo, você não teve condições de nos sustentar, mas só quero fazer uma
pergunta: por que vocês nos abandonaram ao invés de nos por em um orfanato?
-
Por que sim, foi a resposta.
A
mulher dona da mansão mandou os pais irem embora e nunca mais voltar.
No
entanto, quinze dias depois, eles decidiram voltar e pedir para a mulher da
mansão deixá-los ver os filhos. Mas, o mordomo não abria o portão. A senhora
contratou seguranças para matar os pais que a incomodava.
Depois
de um ano, um dos garotos procurou saber o que havia acontecido com seus pais. Ele
ficou sabendo de toda a verdade e resolveu contar para seus irmão. Quando a
mulher soube, negou tudo e continuou mentindo. O garoto falou que eles iriam
embora.
-
Como assim? Quem te disse essa mentira de que eu mandei matar seus pais? Foi uma
pessoa que te contou, não foi?
-
Sim. Foi o homem mais puro e sincero que eu já conheci.
-
Foi você, maldito mordomo?! Eu quero conversar depois com você sobre essa casa,
mordomo miserável!
-
Sim fui eu. O menino estava desconfiado do sumiço de seus pais, eu resolvi
contar toda a verdade.
A
mulher pegou o homem e o jogou contra a parede. Ele bateu a cabeça e morreu. A menina
ouviu a confusão e foi ver. O homem estava morto. A menina e seus irmão mataram
a mulher e ficaram com a mansão e todos os seus bens materiais.
Passou-se
cinco anos e meio. Eles decidiram adotar crianças para ser seus filhos. Então tudo
acabou bem e eles ficaram muito felizes.
AUTORA: TUANY SILVA
COSTA
Idade: 12 anos
Cidade Marabá – PA
EMEF Felipa Serrão
Botelho
Nenhum comentário:
Postar um comentário