domingo, 29 de abril de 2018

PERSEGUIÇÃO NA MADRUGADA



AUTORA: Kaline Lopes Carvalho

Já passava da meia noite. As ruas estavam escuras e desertas. Os cães latiam por trás dos muros. De repente, ouviu-se um barulho.
- Meu Deus, o que foi isso, Stephany?
- Não sei, Ester. Acho melhor sairmos daqui!
- Pois vamos logo, Stephany. Tô com medo.
O barulho começou a ficar mais perto e elas começaram a perguntar:
- Quem está ai?
-Responde!
E ninguém respondeu. Então, elas viram um vulto. Desesperadas começaram a correr e pedir socorro.
- Socorro.
- Alguém nos ajude!
- Corre Ester, corre!
Elas se afastarão do lugar onde estavam pensando que estariam seguras. Ouviram um grito de uma mulher.
- Aaahhhh!!!
As meninas, apavoradas, olharam para um lado e para outro querendo saber de onde vinha aquele grito.
- Agora mais essa.
- O que nós vamos fazer Stephany? O que será de nós agora?
A mulher gritou novamente. E, dessa vez, ela estavam correndo pedindo ajuda como as meninas. Elas falaram:
-Ester, ele deve estar assustada como nós.
- Vamos procurar esta mulher, quem sabe ela ajuda a gente, Stephany.
- Tá, vamos.
Elas começaram a gritar dizendo:
- Oi, quem é você? Precisamos de ajuda também! Onde você está para a gente te encontrar?
A mulher respondeu:
- Eu estou aqui, de trás do latão de lixo, me ajudem! Por favor...
Então as meninas foram até lá e a encontraram machucada. Ela havia caído quando estava correndo, pois havia um homem correndo atrás dela.
As meninas perceberam que era o mesmo o homem que as perseguia. Stephanny falou:
- Nossa! Acho que esse homem queria nos violentar!
- Com certeza, Stephany.
- Bom, agora estamos seguras. Vamos para casa.
- Eu nunca mais fico até tarde na rua.
- Nem eu.

Fim.

AUTORA: Kaline Lopes Carvalho
EEEM Walkise Viana
2º ano 1 - Tarde



quinta-feira, 26 de abril de 2018

AVENTURA NA FLORESTA


Fonte: google imagem

AUTORA: Rebeca Emilly

Certo dia, vários amigos decidiram ir fazer uma trilha na Floresta Amazônica. Passaram dois meses e ainda estavam lá se preparando para a trilha que tanto esperaram. Foram dois meses de ansiedade, alegria, conforto... Eles estavam ali, preparando a trilha de seus sonhos... Então chegou o tão esperado dia.
- Vamos, galera! Falou Hitalo todo contente.
- Eh, vamos! Finalmente chegou o tão esperado Day da nossa trilha, Yes! Disse Rebeca.
Luzia, toda ansiosa disse:
- Bora, gente! O Cristian está nos esperando lá fora!
- Realmente, meu povo, vamos nos apressar, falou o Kenny.
Então, todos eles foram ao encontro de Cristian. Entraram no carro e foram para o local onde seria a trilha. Chegando lá, após estacionar o carro, desceram suas mochilas e suprimentos e equipamentos.
- Chegamos! Falou Rebeca, empolgada.
O Kenny, após observar o local disse com ar de felicidade:
- Gente, agora vamos nos arrumar para irmos a nossa trilha.
- É mesmo, gente, vamos começar a nossa trilha! Falou Hitalo.
- Então, vamos começar? Perguntou Cristian.
- Vamos nessa, então. Respondeu Luíza.
Os cinco amigos seguiram em frente, um atrás do outro. Andaram 25 quilômetros a pé, passaram dois days andando.
- Galera, vamos ficar por aqui! Sugeriu Cristian, exausto.
Luíza concordou dizendo que era melhor mesmo. Os outros também concordaram.
Meio a contragosto, Hitalo falou:
- Éh, já que vocês querem ficar por aqui, vou ficar também.
Meio aborrecido, jogando suas coisas no chão, Kenny disse:
- A gente, queria prosseguir em frente mais uns dois quilômetros, mas, já que vocês estão cansados, vamos ficar aqui mesmo. Affs!!
Descansaram aquela noite, porém no segundo Day, às cinco da manhã, já estavam se preparando para seguir em frente.
- Bora seguir em frente, né? Disse Rebeca ajeitando sua mochila nas costas.
Cristian concordou que sim.
Luíza, a nerd da turma falou sorrindo meio que em tom de deboche:
- Bora, então seguir esse caminho aqui.
Todos riram.
Enquanto o grupo conversava, Hitalo e Kenny seguiam em frente.
Quando o grupo percebeu “Cadê o Hitalo e o Kenny?” todos se perguntaram.
- Acho que estão para frente, Cristian falou sem muita convicção.
Rebeca observou na direção da trilha:
- É deve ser.
Caminharam muito sem ver os dois, porém finalmente eles se encontraram.
- Nossa, que bom! Achamos vocês dois, falou Luíza meio aborrecida e aliviada.
Hitalo se justiçou dizendo:
- Achava que vocês iam nos acompanhar!
Irônica e brincalhona como sempre, Rebeca quis acomodar as coisas
- Ah, vocês acham que a gente não anda rápido é, sonha garotos!
- Isso mesmo, Rebeca! Mandou bem. Disse Cristian rindo.
Já se passavam dez days de caminhada floresta adentro.  Até que Rebeca e seus amigos encontraram um lugar muito belo chamado Jalapão. Eles ficaram por lá. No lugar tinha de tudo que precisavam. Havia piscina, tirolesa, campo de futebol, entre outras coisas.
- Que lugar mais legal! Falou Rebeca surpresa.
- Gente, olha aquilo! Tem piscina e tudo o mais! Disse Hítalo muito satisfeito.
E assim, iniciou-se outra aventura daqueles cinco amigos inseparáveis naquele paraíso.
No fim daquele dia, todos estavam muito cansados e decidiram descansar em suas barracas.

1º Day: Foi tudo bem legal! Eles se divertiram muito.
- Gente, eu estou um pouquinho cansada, falou Luíza.
- Eu tô só um pouco, mas valeu à pena, disse Rebeca (exausta).
- Pessoal, eu vou para minha cabana dormir, informou Cristian.
- Ok, vai lá, depois nós vamos, disse Hítalo.
- Tá bom, mais vem logo, heim, recomendou Cristian.
- Ok, ele respondeu.
- Beleza, gente! Vamos dormir ou ficar mais um pouco aqui? Perguntou Kenny.
- Prefiro ficar mais um pouquinho aqui, jogando conversa fora, respondeu Rebeca.
Todos concordaram então, em ficar batendo um papinho até mais tarde. Enquanto eles conversaram, a noite ia surgindo, já era meia noite...
- Galera, nossa conversa ta tão boa, né?
- Sim, Rebeca até que tá– confirmou Hítalo.
Luíza propôs que cantassem um pouco para distrair um pouco. Hítalo pegou o violão e pôs-se a tocar “meu abrigo”, conforme proposto pela galera. Todos cantaram juntos na maior algazarra.
“Você é a razão da minha felicidade
Não vá dizer que não sou sua cara-metade
Meu amor, por favor, vem viver comigo
O seu colo é o meu abrigo...”

- Uruu!! Que noite maravilhosa, falou Rebeca.
A empolgação era geral. A galera estava muito animada e gritava alto, repetindo a música.
- Gente!!, gente!! Vamos para nossas barracas dormir?
- Certo, Kenny, vamos porque amanhã já é outro dia, temos que descansar. Respondeu Rebeca.
Luíza levantou-se e pôs-se a caminhar para sua barraca: - boa noite, passarinhos, disse rindo.
Hítalo respondeu:
- Boa noite.
Tudo se acalmou e dormiram o resto da noite.
Nem bem o dia clareou já estavam todos acordados merendando e tomando banho na piscina. Recomeçou um novo dia cheio de aventuras.
- Bora, gente, pulara daquela tirolesa?
- Vamos, Rebeca! Eu vou com você, disse Hítalo empolgado.
- Ok, então vamos lá! Borá subir essa ladeira de pedras primeiro.

Enquanto Rebeca e Hítalo estavam descendo na tirolesa, Cristian, Kenny e Luíza estavam jogando futebol.
- Goooolll, gritou Luíza contente.
- Ah, não valeu, Luíza! Falou Kenny.
- Valeu sim! Você fica inventando historinha ai. Ta com medo de perder é? Só pede.
Todos caíram na gargalhada tirando graça da cara de Kenny.
- Não! Gritou Kenny.
- Ok, falou Luíza.
- Vocês dois, heim! Meu Deus! Disse Cristian. Deixou os dois jogando bola e foi se juntar a Rebeca e Hítalo.
Em cima, já pendurados na tirolesa:
- Vamos descer, Rebeca?
- Bora, mas eu vou primeiro.
- Ok, vai lá. Concordou Hítalo.
- Tchau, nos encontramos lá embaixo! Disse Rebeca deixando seu corpo ser carregado pela força da gravidade.
Ela desceu naquela enorme tirolesa. Para ela, aquilo era uma aventura em tanto.
No alto, na casinha, Hítalo observava ansioso, esperando sua vez de descer.
- Uhuuuu!!! Que legal, gritou Rebeca quando chegou ao chão. Vamos lá, Hítalo, agora é sua vez!
Ele olhou para baixo, hesitou um pouquinho.
- Ok, lá vou eu!!!
Ele desceu na tirolesa. Quando chegou embaixo falou para Rebeca que nunca tinha sentido uma sensação tão boa. Deu frio danado na barriga. Riram juntos.
Foram para o almoço, empolgadíssimos. Em seguida, Cristian, Luíza e Kenny chegaram.
- Gente, tenho uma coisa não muito boa para falara para vocês, anunciou Cristian.
- O que é? Perguntou Rebeca preocupada.

- Também quero saber, disse Luíza.
- Então, temos que ir para casa, nossa faculdade já vai começar.
- Ah, não! Queria ficar mais dois dias aqui, pelo menos, falou Rebeca não muito contente com a notícia.
O desapontamento foi geral.
- Pois é, outro dia a gente combina de vir aqui de novo. Falou Kenny.
Enquanto eles conversavam a tarde ia surgindo. Até chegou a noite.
- Ei galera! Vamos arrumar nossas coisas aqui porque amanhã, nós vamos pegar o vazante, disse Hítalo.
- Já to arrumando as minhas, informou Rebeca.
Todas foram arrumar suas coisas para no dia seguinte irem embora.
Dia seguinte:
- Bora, gente, para casa! Agora, né, vamos seguir em frente! Falou Rebeca.
- Vamos logo porque daqui pra lá tem chão. Confirmou Hítalo.
- Pois é, falou Kenny desanimado.
Eles seguiram em frente, até chegar onde estava o carro.  
- Ufa! Cansei, disse Hítalo se jogando no chão.
- Também cansei, repetiu Cristian.
- KKKKK! Vocês se cansam rápido, MDS! Disse Rebeca tirando graça da cara deles.
- Bora botar as malas dentro do carro pra gente ir pra casa! Disse Luísa.
Logo estavam na estrada, rumando para suas casas. Foi cinco quilômetros de asfalto até chegar a Belo Horizonte, cidade onde eles moravam.
- Chegamos, que bom! Disse Kenny.
- Que bom, né, mas, eu queria ficar mais uns days na floresta... disse Cristian baixando a cabeça.
- Ah, eu também queria ter ficado mais um pouquinho, mas não podemos, disse conformada Rebeca.
- Verdade, temos que ir para faculdade! Disse Cristian.
- Aproveitamos muito! Jamais esquecerei esses dias, disse Luíza.
- Realmente, esses dias jamais serão esquecidos! Concordou Hítalo.
Então foi isso nossas férias acabou, mas teremos outras aventuras em breve.. esse dia foi muito legal, ficará na nossa lembrança.
Esses cinco amigos curtiram muito esses treze dias, foi uma aventura em tanto!!!

FIM...





REBECA EMILLY - 8º ANO A - EMEF FELIPA SERRÃO BOTELHO

terça-feira, 24 de abril de 2018

Sozinho não quero ficar!

Por que tudo tem que ser ruim?
Por que tiveste que ir embora?
Por quê? Por quê?

Seu que não sou poeta
Mas aqui, dentro de meu coração,
Está morrendo
Pois não tenho o teu perdão!

Doi em falar teu nome
Porque aqui do meu lado
Tu não estas!

Perdoa-me e comigo vens ficar
Para sempre
Prometo-te que para sempre
Irei cuidar de ti!

Vens, vens!
Estou te esperando!
Volta comigo, volta a me namorar!

Então tu vens? Estou aqui,
Na beira do mar,
Com aliança na mão
Para te pedir a comigo casar
Para nunca mais te deixar!

Pode vir a morte,
Mas ela tem que nos levar

Porque sozinho eu não quero ficar!

É hoje, faz três meses que foste embora
E aqui comigo só está a saudade
E a dona morte só levou a ti
E o nosso lindo bebê 
que nunca vou poder conhecer.


Hoje, estou só
Mas não paro de pensar em ti!
Comigo tu casaste
Comigo tu ficaste
E a mim, tu largaste

E a dor em saber que um filho 
Tu estás carregando dentro de ti
Oh, meu amor, onde estás
Ainda estou aqui, esperando por ti!
Durmo toddas as noites
Todos os dias esperando por ti
Esperando por nosso bebê.

Não quero acreditar que te perdi!


domingo, 15 de abril de 2018

UM CONVITE PARA JANTAR NA MANSÃO DE EVELIN RAUS





AUTORA: TAUANY SILVA COSTA


Em um dia de sexta-feira, às 18:30, havia um mordomo de uma mansão que ficava na Rua Perseverança, número 31. Ele estava indo visitar sua mãe Renata. Levava doce de goiaba, frutas, leite e legumes. Ele preparou um belo almoço e uma bela salada. Ao terminar de se alimentar, ele disse para sua mãe, Renata:
- Mãe, tenho que ir para mansão trabalhar, tchau!
Quando estava na metade do caminho, ele viu duas meninas e quatro meninos. Ele ficou muito triste porque viu que os meninos e as duas meninas estavam sujos e famintos. Então resolveu perguntar:
- Vocês não tem pais?
- Sim, temos. Respondeu o menino.
- Onde vocês estão com a cabeça para ficar na rua a essa hora? Perguntou o homem.
- Mas, moço, nossos pais nos abandonaram na rua porque eles não agüentavam mais sustentar a gente!
Perguntou o homem com muita raiva:
- Mas, como pode um pai e uma mãe abandonar seus filhos, deixando largados nas ruas?! É para isso que existe o abrigo para crianças órfãs!
- Como assim, órfãs? A gente tem pai e mãe, só que eles tiveram que abandonar a gente! Disse o menino furioso.
- Tudo bem, acalme-se. Eu já estou indo embora, disse o homem.
- Não vá, disse uma das meninas, o senhor não tem como arranjar um copo de leite para o nosso irmão de dois anos, pois ele não tem o comer?
O homem observou aquelas crianças e encheu-se de compaixão.
- Acalme-se. Eu trabalho em uma mansão. Lá há muita comida. Eu posso trazer para todos vocês frutas e leite. Tenho que ir.
O homem foi para a mansão. Ao chegar lá, a dona da residência ficou desconfiada de seu mordomo porque ele estava muito nervoso e parecia preocupado. Então resolveu perguntar o que tinha acontecido. Ele contou a história das crianças e disse que estava muito preocupado com elas.
- Há mais alguma coisa? Quis saber a dona da mansão.
- Sim, tem, respondeu ele, prometi voltar rápido com frutas e leite para elas almoçarem. Então, senhora, eu posso levar isso para elas? Perguntou o mordomo.
- Sim, você pode; mas com uma condição.
- Qual, senhora?
- Que você as convide para um banquete que haverá hoje à noite aqui.
- Sim, senhora, farei isso imediatamente. Posso ir?
- Sim, vá! disse a mulher.
Ao sair da mansão levando frutas e leite para as crianças e a notícia do banquete, ele pensou “por que a senhora patroa decidiu fazer isso?”.
Na mansão, a senhora conversava consigo mesmo: “Ai, meu deus! Como o mordomo é inútil. Ele nem sabe que eu vou pegar aquelas crianças e aprisioná-las!”. Esse era o desejo mal em seu coração que falava. “Quando eu as pegar, conquistá-las-ei para que sejam meus filhos, mas primeiro tenho que dar a todas do bom e do melhor, se é isso o que elas precisam!”.
Quando chegou a hora do banquete, a senhora chamou o mordomo e lhe perguntou:
- Você já arrumou tudo para o inesperado banquete?
- Sim, senhora – respondeu ele.
- Ótimo! Pois sirva o melhor. Quero que todos comam. Quando terminar ofereça-lhes um abrigo. Eles aceitarão.
No dia seguinte, a mulher perguntou para as crianças:
- Vocês aceitam morar aqui, nessa mansão?
- Sim!!! Responderam todos.
Ela deu um cordão de ouro para cada um deles. Todos ficarão bem. O tempo passou, eles cresceram e estavam bem.
Mas, apareceram os pais deles pedindo desculpas. Foram todos perdoados.
- Eu entendo, você não teve condições de nos sustentar, mas só quero fazer uma pergunta: por que vocês nos abandonaram ao invés de nos por em um orfanato?
- Por que sim, foi a resposta.
A mulher dona da mansão mandou os pais irem embora e nunca mais voltar.
No entanto, quinze dias depois, eles decidiram voltar e pedir para a mulher da mansão deixá-los ver os filhos. Mas, o mordomo não abria o portão. A senhora contratou seguranças para matar os pais que a incomodava.
Depois de um ano, um dos garotos procurou saber o que havia acontecido com seus pais. Ele ficou sabendo de toda a verdade e resolveu contar para seus irmão. Quando a mulher soube, negou tudo e continuou mentindo. O garoto falou que eles iriam embora.
- Como assim? Quem te disse essa mentira de que eu mandei matar seus pais? Foi uma pessoa que te contou, não foi?
- Sim. Foi o homem mais puro e sincero que eu já conheci.
- Foi você, maldito mordomo?! Eu quero conversar depois com você sobre essa casa, mordomo miserável!
- Sim fui eu. O menino estava desconfiado do sumiço de seus pais, eu resolvi contar toda a verdade.
A mulher pegou o homem e o jogou contra a parede. Ele bateu a cabeça e morreu. A menina ouviu a confusão e foi ver. O homem estava morto. A menina e seus irmão mataram a mulher e ficaram com a mansão e todos os seus bens materiais.
Passou-se cinco anos e meio. Eles decidiram adotar crianças para ser seus filhos. Então tudo acabou bem e eles ficaram muito felizes.

AUTORA: TUANY SILVA COSTA
Idade: 12 anos
Cidade Marabá – PA
EMEF Felipa Serrão Botelho




terça-feira, 10 de abril de 2018

A CAVERNA

Fonte: google imagem

...
Sobre mim, a Realidade,
Peso da existência sem sentido e vã,
Se desfaz na cortina que se abre ao sol,
E o brilho mortal, que a verdade revela,
Apaga as sombras, cessam-se os ecos.

A ti, útero divino,
Morada doce,
Escuridão que acalma,
Acolhe-me em ti.

Nos elos firmes de teus braços fortes
Quero estar firme e seguro, 
De onde nada poderá me arrebatar.
Deixe-me, voz da razão, quero contemplar.

Tão perto, tão alvo, curto e certo meu porvir. 

AURISMAR QUEIROZ